segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Entrevista ElleGirl #3: "Se a sorte não estivesse com a gente, faríamos um som horrível."

Confiram mais uma parte da entrevista da banda para a ElleGirl japonesa. ;)

Voltando à musica, desde o primeiro álbum, vocês colaboram com produtores como Dave Roth, Patrick Benzner e David Jost. Como tem sido trabalhar com eles?
Bill:
 Já trabalhamos com eles há muito tempo.
Tom: Sim, trabalhamos com eles já há 7 ou 8 anos, desde que formamos a banda.
Bill: Nos conhecemos muito bem uns aos outros e todos os nossos álbuns foram gravados com estes produtores. O nosso último álbum “Humanoid” foi um pouco diferente, trabalhamos com outras pessoas e, apesar de termos ideias diferentes, continuamos a trabalhar com eles da mesma maneira.
Tom: Acho que o mais importante é que todos nós nos conhecemos muito bem, todos no estúdio sabem que caminho queremos seguir, a produção e o som.
Bill: É importante para nós termos o mesmo gosto. Se tivéssemos produtores com um gosto musical diferente do nosso, seria muito difícil produzirmos sequer uma canção. Mas como já trabalhamos há bastante tempo juntos, sabemos como fazer, então é mais fácil.

Qual canção do álbum “Humanoid” contêm um elemento mais novo? Acho que “Dogs Unleashed” tem uma mistura única entre rock e eletrônica.
Bill:
 Sim, esta é a música que demonstra melhor um novo som. A eletrônica, a bateria programada, o teclado e o sintetizador, nos desafiamos com um novo som.
Sim...
Bill:
 Mas no início da composição da música, ainda não tínhamos nada em mente. As canções eram as nossas, mas ao escrevê-las, vindas dos nossos corações, poderiam ser afetadas pelo mundo exterior. Há pessoas com ideias muito diferentes, mas essas ideias podem não ser as melhores. Se fôssemos pelo caminho errado, o som iria soar fácil. Então, para que o som não soasse fácil, fizemos uma mistura com o rock. No último álbum, a parte que mais gosto é o rock eletrônico. Acho que quando estamos no palco, queremos mudar para algo novo.
Tom: Para nós, fazer música em maior escala é uma ferramenta. A introdução do rock eletrônico fez com que tivéssemos um som com uma escala maior.
Bill: Na verdade, os instrumentos musicais foram mais utilizados aqui.

Bill e Tom olham-se seriamente falando da sua música. Há ainda uma conversa entre os 4 rapazes.
Vocês quatro têm trabalho como banda desde os 14 anos. Desenvolveram uma parte eletrônica, mas a maioria das canções querem transmitir o mesmo. Na sua opinião, qual é a parte mais importante da música do Tokio Hotel?
Tom:
 Basicamente, começamos pelo baixo e a bateria, gravamos com a guitarra e o Bill canta. Nada nisso mudou. A voz do Bill mudou, mas quando olha para o Devilish e para o Tokio Hotel, vê que continuam os mesmos.

Georg e Gustav, reparamos no ritmo de vocês. Como acham que deve ser descrito o som do Tokio Hotel? 

Georg: É difícil de dizer, porque eu sou parte do Tokio Hotel.
Tom (interrompendo): Estamos contentes de como ele é. Nós vamos para o estúdio fazer música e pôr os nossos sentimentos nelas, não pensamos naquilo que irá sair. Estamos contentes pelo que fazemos, então acho que fazemos boa música. Se a sorte não estivesse com a gente, faríamos um som horrível.
Bill (com uma cara séria): Depende da situação. Nós fazemos o que fazemos, e o público gosta. O mais importante é nós gostarmos da música. É a nossa canção, a nossa música, em primeiro lugar, as fazemos por nós. Quando os fãs gostam, nós ficamos muito contentes. Eles crescem com a nossa música. Agradar aos seus fãs e fazer isso só para vender, não é com a gente. O mais importantes é aquilo ser nosso.

Fantástico! O Tokio Hotel é conhecido em todo o mundo. Mas o que pensam para o futuro? Onde gostariam de tocar ou trabalhar?
Bill:
 Sempre sonhei com uma colaboração com os Aerosmith, em especial com o cantor Steve Tyler. Mas ninguém sabe o que lhes espera no futuro. Eu conheço muitas pessoas com quem gostaria de trabalhar. Ainda não posso dizer nada, mas em breve haverá notícias de um projeto.

Recebemos, também, perguntas de fãs japoneses. Há muitos fãs que adoram “Don’t Jump”. Irão cantá-la no futuro?
Bill:
 Sério? (Muito contente) Claro, mas...
Tom (interrompendo): Atualmente, eu gosto muito desta canção.
Bill (interrompendo para acabar a resposta): Temos muitas músicas boas, pelo que nos é difícil escolher quais tocar.
Tom (interrompendo): Há muitas canções boas, e talvez, nem duas horas de show fossem suficiente para tocá-las. (todos riem)Bill (alto): Estamos pensando em adaptar as canções mais antigas para tocá-las novamente.

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